O Retrofit
O retrofit do Edifício Virginia, um dos mais icônicos do Centro, vai recuperar sua elegância, reativar sua vocação para a vida urbana e celebrar as marcas da passagem do tempo nessas últimas décadas.
As fachadas vão ser totalmente recuperadas, haverá mais oferta de plantas (de estúdios a apartamentos de 3 dormitórios), as lojas do térreo vão ser reabertas com empreendimentos ligados à economia criativa e será instalado um restaurante na cobertura, cercado por um bosque de plantas nativas da mata atlântica.
As obras começaram em julho de 2023 e devem ser concluídas no primeiro semestre de 2025.





A Somauma acompanha toda a cadeia produtiva dos materiais utilizados na obra, desde a extração, fabricação, transporte e manuseio até o uso final.
Utilizamos aqueles que demandam menor uso de energia, geram menos gases de efeito estufa e possuem menos elementos contaminantes.

Ficha técnica
2 blocos com acessos independentes
121 apartamentos entre 26 m² e 182m²
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Estúdios
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1 dormitório
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2 dormitórios (configuráveis)
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3 dormitórios
3 lojas no térreo
Restaurante na cobertura aberto ao público
Academia, lavanderia e bicicletário
Plantas
Edifício Virgínia: história
O Virginia foi entregue à cidade em 1951 pelas mãos do arquiteto José Augusto Bellucci e do engenheiro Luiz Maiorana. O prédio foi encomendado pela família Matarazzo para servir de renda para Virgínia Matarazzo Ippolito.
Com 11 pavimentos, dois blocos de apartamentos e quatro lojas no térreo, foi um residencial de alto e médio padrão nas suas primeiras décadas de vida.
O declínio da região central a partir da década de 1970 teve um triste efeito sobre o Virginia. O prédio passou de residencial para comercial e aos poucos foi sendo abandonado. Em 2019, fechou as portas e ficou à mercê do tempo.
Em 2020 a Somauma chegou para ajudar a mudar essa história.
O arquiteto
O traço do Virginia traz a assinatura de José Augusto Bellucci, um dos arquitetos mais produtivos do seu tempo – um gênio discreto, que preferiu se manter longe dos holofotes, mas deixou um legado de construções icônicas nas nossas cidades. Nascido em São Paulo em 1907, Bellucci foi apaixonado por arquitetura em todas as escalas: do desenho de uma fechadura à torre imponente de uma igreja, nada escapava ao seu olhar para os detalhes. Era um estudioso voraz. Experimentava diferentes técnicas e estilos, produzia gravuras e pinturas, desmontava e remontava aparelhos eletrônicos, às vezes projetava edifícios só por diversão. Gostava do modo de viver da metrópole. Costumava andar de sua casa, no Sumaré, para seu escritório, na Praça da República, observando todos os detalhes das ruas, das árvores, dos edifícios. Foi por muito tempo um dos arquitetos preferidos dos Matarazzo, a família mais poderosa de São Paulo na primeira metade do século 20. Para eles, projetou casas, móveis, prédios, além de ter tocado uma série de reformas. Dessa época, o Virgínia é seu trabalho mais simbólico, e também o mais conhecido em sua cidade natal. Bellucci passou a vida toda em São Paulo, mas seus trabalhos mais notórios estão em Maringá, no oeste do Paraná. Por lá, desenvolveu uma dezena de obras, de cemitério a aeroporto. Mas as que mais saltam aos olhos são a Catedral de Maringá (1959-1972), com sua torre impressionante, o Grande Hotel Maringá (1955), a capela de São Jorge do Ivaí (1958) e a praça Napoleão Moreira da Silva (1962). Bellucci morreu em São Paulo em 1998, aos 91 anos.


Endereço
Rua Martins Fontes, 197
Centro | São Paulo
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